domingo, 27 de setembro de 2015

A Rapariga no Comboio - Paula Hawkins

O meu exemplar:
1ª Edição, ano 2015
N.º páginas: 320
Editora Topseller

Sinopse:
"O êxito de vendas mais rápido de sempre. O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.
Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia... Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.
De leitura compulsiva, este é o thriller do momento, absorvente, perturbador e arrepiante.
" (Fonte: www.goodreads.com)


O que penso:
Depois de ter ouvido falar tanto deste livro, no Facebook, no Youtube, nos Websites das livrarias, em revistas, até na rua... Decidi que tinha de o ler. As minha espectativas não eram altas, porque nestes casos, quando um livro é muito falado, por vezes é apenas uma máquina de bom marketing a trabalhar que lhe dá todo o sucesso. Assim, aventurei-me neste comboio a pensar que ia sair logo na primeira estação. 
Enganei-me.
Bem, ao início pensei que estava certa. Não simpatizei nem um bocadinho com a Rachel e a única personagem que me pareceu simpática e com juizo foi a Anna. Pensei em desistir, mas algo começou a cativar-me e acho que foi a um terço do livro que comecei a perceber a razão das personagens serem como são. Afinal, não são doidas e antipáticas... São como todos nós, humanos cheios de defeitos e com problemas na vida.
Não vou desvendar nada sobre o desenrolar da trama, porque é uma surpresa tão boa, um livro tão bom que merece ser lido e que vai surpreender até os leitores mais perspicazes. 
Fiquei muito contente por não ter desistido, adorei o final (o que é raro; para mim os finais são sempre muito problemáticos), não estava à espera de ficar com um carinho tão grande pela Rachel e de a compreender tão bem.
Se tiverem oportunidade, leiam a Rapariga no Comboio. Não se vão arrepender e é uma leitura bastante rápida, devido à sua escrita cativante assim que fiquemos embrenhados na história.
 
Cotação:
* * * * (4 em 5)

Por favor, comentem, deixem opiniões ou sugestões para fazer este cantinho crescer.
Caso alguém se queira juntar a mim para dar as suas próprias opiniões, comentem ou contactem-me diretamente através do email livingbelowtheclouds@gmail.com

sábado, 26 de setembro de 2015

Um Dia Sonhei Que Voava - Taichi Yamada


O meu exemplar:
1ª Edição, ano 2007
N.º páginas: 188
Civilização Editora

Sinopse:
"Taura, um director de vendas de 48 anos, é colocado numa sucursal da sua empresa no Norte do Japão, longe da família. Sucumbindo à solidão e às pressões do seu cargo, é vítima de um acidente que provoca involuntariamente e é hospitalizado. 
No hospital, conhece Mutsuko, uma mulher de 67 anos, e os doisa paixonam-se.Mais tarde, já após ter alta, Taura reencontra Mutsuko e fica a saber que ela vive uma existência de regressão, que se manifesta a nível físico. Ao longo de uma série de encontros, Mutsuko aparecerá cada vez mais jovem,alterando por completo a vida de Taura e a relação de ambos." (Fonte: www.goodreads.com)

O que penso:
Nunca tinha lido nada de autores japoneses, mas após ter agarrado este livro por acaso, decidi arriscar. Nunca tinha ouvido falar sobre esta obra nem sobre o autor.
Começo por dizer que as história é interessante e cativante. Ao lê-lo tive sempre a sensação de que a frase tão popular "quem me dera saber o que sei e ter a tua idade" é apenas uma frase sem sentido, pois termos o conhecimento de uma pessoa que já viveu cerca de 80 anos é mau quando se tem 60, 50, 20, 11, 4... Pode parecer boa ideia saber muito sobre a vida quando se é mais novo, mas após ter visto o que aconteceu à Mutsuko,q ue teve esta progressiva diminuição da idade, não é uma ideia assim tão brilhante.
Posto esta situação da idade de parte, trata-se também de um adultério, de um homem que ganha umas habilidades estranhas, de um local de trabalho de fachada e de uma família comum (com os problemas que isso trás). 
Se por acaso se cruzarem com este livro, não o deixem passar. É pequenino, mas é uma pequenina surpresa boa!
 
Cotação:
* * * (3 em 5)

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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A Arte da Guerra - Sun Tzu

O meu exemplar:

1ª Edição, ano 2009
N.º páginas: 104
Bertrand Editora: 11x17

Sinopse:
"«Existem cinco factores que permitem que se preveja qual dos oponentes sairá vencedor:

Aquele que sabe quando deve ou não lutar;
Aquele que sabe como adoptar a arte militar apropriada de acordo com a superioridade ou inferioridade de suas forças frente ao inimigo;
Aquele que sabe como manter seus superiores e subordinados unidos de acordo com suas propostas;
Aquele que está bem preparado e enfrenta um inimigo desprevenido;

Aquele que é um general sábio e capaz, em cujas decisões o soberano não interfere.»" (Fonte: www.wook.pt)

O que penso:
Sempre tive curiosidade em ler este livro e aproveitei esta versão de bolso com um preço em conta. 
A leitura dele é muito fácil, pois está escrito por tópicos e dividido por temas. O livro tem o valor que tem, tendo sido escrito por quem foi (estratega militar chinês).
Foi interessante esta leitura completamente fora da minha zona de conforto, aprendi coisas novas e isso é sempre bom!
Aconselho a leitura desta obra, (é pequenina, lê-se de uma vez) pois podemos aproveitar alguns dos ensinamentos de Sun Tzu (não para a guerra, não queremos isso!), mas para o nosso dia-a-dia. Há quem o leia como um guia para o sucesso das empresas. Quem sabe, não estão a pensar criar algo e este livro pode ser uma ajuda... Se funciona ou não, isso não sei, mas é interessante e ficamos a olhar de uma forma mais "estratégica" para as guerras. 

Cotação:
* * * * *  (5 em 5)


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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Mr. Chartwell - Rebecca Hunt

O meu exemplar:
1ª Edição, ano 2012
N.º páginas: 321
Civilização Editora

Sinopse:
"Julho de 1964. Na sua casa de Kent, Winston Churchill acorda e depara-se com uma visita: alguém que já não via há algum tempo, uma forma maciça, escura e muda que o observa. É Mr. Chartwell. Em Battersea, Esther Hammerhans, jovem, vulnerável e sozinha, abre a porta ao seu novo hóspede. Pelo vidro vê uma enorme silhueta. É Mr. Chartwell. Ele é carismático e perigosamente sedutor, mas à medida que as vidas de Esther e de Winston se aproximam lentamente, serão eles capazes de resistir aos seus estranhos e poderosos encantos e à sua força? É que os intuitos de Mr. Chartwell são muito mais sombrios e profundos do que parecem." (Fonte: www.wook.pt)

O que penso:
Admito que comprei este livro pela capa. É muito engraçada e deu-me a perceção de que o livro ia ser extremamente divertido. Além disso, adoro cães. Como a sinopse era um pouco misteriosa, aventurei-me sem saber bem o que esperar.
A história é divertida, mas também é séria, pois trata de um assunto delicado: a Depressão. Não fujam deste livro a sete pés, como eu faria se soubesse do que se tratava. Eu não o ia ler, porque pensaria algo do género "Ah, que coisa tão séria... Queria algo mais LEVE". Mas ele É leve. E divertido, e faz-nos rir. A forma como a autora tocou no assunto é muito iteressante. Não quero alongar-me muito sobre esta doença, pois só quem sofre dela ou conhece quem tenha passado por isso sabe realmente como funciona e o quão complicada é. 
Conhecemos as personagens principais: Mr. Chartwell (ou Black Pat), Winston Churchill e Esther. Simpatizei com todas desde o início, se bem que a introdução à história é muito misteriosa e não sabemos bem o que se passa e quem é quem. Mas cerca de dez páginas depois tudo faz sentido.
Posso dizer que gostei do livro. Não foi nada do outro mundo, mas proporcionou-me bons momentos de leitura.
 
Cotação:
* * * (3 em 5)

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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

TAG - Dias da Semana em Livros


Esta é a segunda tag a em que a Carla (blog Atmosfera dos livros) me marcou e a minha preferida. Vou então começar. 
Nesta, temos de relacionar vários livros com os sete dias da semana. 
  
Domingo: Um livro que não queres que termine ou não quiseste que terminasse.

 

O Segredo da Casa de Riverton - Este é um dos meus livros preferidos. Terminou e gostei do final, mas afeiçoei-me muito às personagens e tive pena de as largar.

Segunda-feira: Um livro que tens preguiça de começar.
 Dom Quixote - É por causa do tamanho, admito! Não só o tamanho do livro, como o tamanho da letra, que é minúscula (pelo menos no meu exemplar).

Terça-feira: Um livro que te custou a ler ou leste por obrigação. 

 

Os Maias, definitivamente! Não gosto que me forcem a ler algo. Eu gosto de descobrir os livros e os autores. Ter de ler por obrigação é estragarem um dos meus hobbies. A obra tem a importância que tem, o valor que tem, até pode ser espetacular... Mas como fui obrigada, não gosto nem um bocadinho! 

Quarta-feira: Um livro que deixaste pela metade ou estás a ler no momento.


Neste momento estou a ler A Caverna, de José Saramago. Consigo perceber o que o autor quis dizer (uma alegoria à Caverna, de Platão), mas não me parece a escrita cativante dele. Adorei o Ensaio Sobre a Cegueira, por exemplo. Este está-me a deixar um bocadinho de pé atrás... Mas veremos

Quinta-feira: Um livro que não recomendas. 
 
Este vai ser polémico, pois quase toda a gente gosta dele. O Segredo de Sophia, de Susanna Kearsley. Li a sinopse e fiquei muito interessada. Ao inicio gostei da leitura, mas ia a meio e o sentimento começou a desvanecer. Simplesmente deixou de me interessar.



Sexta-feira: Um livro que queres que chegue já à tua estante (lançamento ou compra).
 
Shattered, de Terri Terry. Como adorei o Slated, penso que vou gostar muito deste. Espero que o lancem em breve

 Sábado: Um livro que quiseste começar novamente assim que terminou.

Não sou muito de reler livros assim que os acabe, mas talvez o livro Serpentina, de Mário Zambujal. Foi tão divertido, mas tem tanta informação para desvendar o mistério, que assim que o acabei senti que o devia ler novamente.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Tag - Mid-Year Book Freakout

A Carla do blog Atmosfera dos Livros marcou-me para responder a duas TAGs e agora lanço a primeira.
Esta chama-se Mid-Year Book Freakout  e tem, como o nome indica, base nos livros lidos até meio do ano (OK, já passa um bocadinho do meio, mas conta na mesma. A Carla é a especialista nestas coisas e como ela pode, eu arrisco também!)
Vou tentar ao máximo não repetir livros para não tornar a TAG maçadora.


1. Melhor livro que leste até agora em 2015.
 
O Quarto de Jack de Emma Donoghue - Forte e empolgante. Aconselho a toda a gente. Acreditem que vale a pena

2. Melhor sequela que leste até agora em 2015.

O Mar Infinito de Rick Yancey - Melhor e única até ao momento. mas gostei!

3. Um livro publicado este ano que ainda não leste mas queres ler.




















Os 100 de Kass Morgan - Ando a ouvir falar muito neste livro e estou curiosa. Quanto à série televisiva ainda não tive oportunidade de ver.
 
4. O livro que mais queres que seja publicado no segundo semestre do ano.
Fractured de Teri Terry - Quero muito saber como continua a história do Slated.

5. Maior desilusão.

Filhas da Fortuna, de Tara Hyland - Não tenho paciência para este tipo de livros, pois parecia uma coisa e tornou-se outra. Sem comentários.

6. Maior surpresa.

Agnes Grey, de Anne Bronte - Pensei que ia ser um livro bastante pesado e maçador e tornou-se numa delícia!

7.  Novo autor preferido.

Mário Zambujal- Adoro a forma como escreve e as trapalhadas em que as personagens se envolvem

8. Nova "crush"

Cliché ou não... É o Quatro (Divergente)

10. Nova personagem favorita.

Daisy Buchanan do livro O Grande Gatsby - Adoro a Daisy, adoro adoro adoro.

11. Um livro que te fez feliz.

A Educação de Felicity de Marion Chesney - Para desanuviar nada melhor que este livro. Adorei as irmãs Tribble!

12. Um livro que te fez chorar.
 
Convergente, de Veronica Roth- Faltavam vinte páginas para o final e eu já chorava rios... Adorei a forma como acabou.


13. Adaptação de livro para filme preferida este ano.




















Insurgente de Veronica Roth - Não será talvez o preferido, mas acho que não vi mais nenhum este ano do qual tenha lido primeiro o livro. Tem sido um ano em que vou pouco ao cinema


14. Opinião que mais gostaste de escrever.
Aqui não posso escolher pois ainda não escrevi nem dez opiniões!

15. Que livros precisas de ler até ao final do ano.
Onde crescem limas não nascem laranjas de Amanda Smyth - Ando a adiar à imenso tempo e espero gostar.

Convido todos os que quiserem para responderem a esta TAG. Deixem nos comentários o link ao vosso post, se o fizerem. Tenho curiosidade em saber os vossos gostos.

sábado, 1 de agosto de 2015

Uma Noite Não São Dias - Mário Zambujal

O meu exemplar:

4ª Edição, ano 2010
N.º páginas: 128
Editora Planeta

Sinopse:
"Na Avenida Vertical, nome de uma torre habitacional de 98 andares, símbolo citadino do ‘esquisito ano de 2044’, ocorrem dois misteriosos assaltos: o roubo de um helicóptero no heliporto que encima o edifício e o roubo de uma coroa de uma rainha portuguesa na Praça das Artes, uma das várias praças interiores. Nesta atmosfera de mistério desfilam as personagens principais: Antony, um historiador, a mulher Grace e o amigo escultor, James.
Segundo a editora Planeta, "Uma noite não são dias" é "uma crónica inteligente da época em que vivemos". Para além disso, a perspectiva original sobre as presumíveis evoluções que encontramos caricaturadas na prosa ágil de Mário Zambujal "leva o leitor do sorriso à gargalhada
" (Fonte: www.wook.pt)
 
O que penso:
Este é o terceiro livro que leio de Mário Zambujal. Adorei e é, até ao momento, o meu preferido. Não vou hesitar em continuar a ler obras do autor, pois são o ingrediente perfeito para uma leitura divertida e cativante.
A história passa-se no ano de 2044, mas isto não quer dizer que seja uma obra de ficção científica. Escrito em 2006, Zambujal fez um retrato divertidíssimo da importância exagerada que por vezes damos aos aparelhos eletrónicos. Há até uma parte do livro em que é dito algo do género: Ir de férias é, atualmente, das poucas coisas que não se pode fazer no computador. Mas isso é só parte do livro, outra parte é sobre dois assaltos: a uma coroa e a um helicóptero. 
As personagem são interessantes e muito características da população portuguesa, como habitual.
A escrita é, mais uma vez, o ponto forte. Não posso deixar de recomendar os livros do autor a toda a gente. 
Não posso contar muito da história para não desvendar os mistérios, mas digo que o final surpreendeu-me bastante!

 
Cotação:
* * * * * (5 em 5)

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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Desafio literário #1 - Férias

Graças à Carla Vieira do blog Atmosfera dos Livros (que tem sido uma incansável a ajudar-me a perceber como funcionam as coisas por aqui) deparei-me com um grupo no website Goodreads: Clube de Leitores em português. Neste grupo encontrei um desafio literário, que tem como ideia principal as férias.
Como tenho já algumas leituras planeadas, não me vou comprometer com um desafio, mas gostava de dá-lo a conhecer e até sugerir alguns livros, para o caso de terem interesse no desafio ou mesmo em conhecer um ou outro livro de que não tenham conhecimento.
Caso tenham interesse em mais informações sobre o desafio, cliquem AQUI para serem redirecionados para a página dele.

Existem 3 temas gerais: A Praia, o Campo e a Viagem (e ainda uma ronda especial).
Abaixo ficam as indicações e os livros que eu sugiro.

1. Praia

1.1) Nada melhor que estender a nossa toalha e apanhar banhos de sol! Escolhe um livro cuja ação se desenrole durante o Verão;
Férias em Saint-Tropez de Elizabeth Adler

1.2) Depois de algum tempo ao sol, há que refrescar um pouco. Que tal um mergulho? Escolhe um livro com a palavra Água no título;
Águas de Verão de Alice Vieira

1.3) Quem é que não gosta de chegar à praia e ver o contraste entre a areia e o azul do mar? Escolhe um livro com uma capa Azul;
Quatro - Histórias da Série Divergente de Veronica Roth

2. Campo

2.1. Para muitos, férias no campo é sinónimo de desligar telemóveis, esquecer computadores e Internet. Escolhe um livro cuja ação decorra numa época Sem Tecnologia.
Agnes Grey de Anne Bronte

2.2. É também a oportunidade de dar longos passeios por jardins e por serras. Escolhe um livro com uma capa Verde.
A Improvável Viagem de Harold Fry de Rachel Joyce

2.3. Ao final do dia, nada melhor do que ter uma refeição caseira e tradicional à nossa espera. Escolhe um livro em que a Comida ocupe um dos papéis centrais na história.
Chocolate de Joanne Harris

3. Viagem

3.1. Há sempre cidades que deixam a sua marca. Escolhe um livro cuja ação se desenrole numa cidade que já tenhas visitado.
Crónica dos Bons Malandros de Mário Zambujal

3.2. Cidades é sempre sinónimo de movimento, de agitação e de muita vida. Escolhe um livro que tenha uma Cidade (ambiente citadino ou que invoque o ar de cidade) na capa.
Divergente de Veronica Roth

3.3. É cada vez maior a tendência para o encontro de culturas nas cidades. Escolhe um livro que tenha como um dos seus temas o Encontro entre Culturas.
Viagens na Minha Terra de Almeida Garrett
Ronda especial

1. Verão é, para muitos, sinónimo de leituras mais longas. Escolhe um livro com mais de 500 páginas.
Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes

2. É, igualmente, a oportunidade de arrumar algumas séries/sagas que já se acompanha há algum tempo. Termina uma série/trilogia.
A 5ª Vaga / Mar Infinito / Falta ser lançado o último livro da trilogia - de Rick Yancey

3. Finalmente, é altura perfeita para ler aquele livro que já está na nossa estante há imenso tempo, mas que ainda não tivemos a oportunidade de começar. Escolhe um livro que esteja na tua estante há mais de 6 meses.
A Dama das Camélias de Alexandre Dumas Filho


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quarta-feira, 29 de julho de 2015

O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

O meu exemplar:

1ª Edição, ano 2006
N.º páginas: 97
Editora Livros do Brasil

Sinopse:
"O Velho e o Mar é, porventura, a obra-prima de maturidade de E. Hemingway. Santiago, um velho pescador cubano, minado por um cancro de pele que o devora cruelmente, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe. Vai então bater-se, durante quatro dias, com um enorme espadarte, que conseguirá de facto capturar, para logo o ver ser devorado por um grupo de tubarões.
Esta aventura poética, onde Hemingway retrata, uma vez mais, a capacidade do homem para fazer face e superar com sucesso os dramas e as dificuldades da vida real, é seguramente uma das suas obras mais comoventes e aquela que mais entusiasmo tem suscitado, ao longo de mais de meio século, entre os seus fiéis leitores.
"O Velho e o Mar" recebeu o Prémio Pulitzer, de 1952, e, dois anos mais tarde, valeu a Hemingway a obtenção do Prémio Nobel da Literatura.
" (Fonte: www.goodreads.com)
O que penso:
É um livro simples e a sua história é curta. A escrita é muitíssimo coerente e de fácil compreensão. 
Notamos durante toda a narrativa que Santiago é um homem muito corajoso e motivava-se  a conseguir mais e melhor, sempre com esperança no futuro. A temática da sorte é relevante durante toda a obra, pois Santiago e o jovem mencionam algumas vezes a questão de terem ou não sorte.
 Gostei da perspetiva que me deu sobre a vida de pescador e como esta pode ser dura e também solitária.
Cotação:
* * * * (3 em 5)

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

O Mar Infinito - Rick Yancey

O meu exemplar:
1ª Edição, ano 2015
N.º páginas: 272
Editorial Presença

Sinopse:
"Cassie Sullivan e seus amigos sobreviveram às quatro ondas de destruição provocadas pelos Outros. Agora, com a raça humana quase exterminada e a 5ª Onda encobrindo a Terra, os sobreviventes devem escolher: encarar o inverno e esperar o retorno de Evan Walker ou partir à procura de abrigo antes que o inimigo os alcance. Porque o próximo ataque é mais do que possível – ele é inevitável.
Os homens ainda não viram as profundezas até onde os Outros podem descer nem os Outros viram a que alturas a humanidade pode se erguer. Esta é a derradeira batalha entre vida e morte, esperança e desespero, amor e ódio
" (Fonte: www.goodreads.com)
O que penso:
Desde que li A 5ª Vaga que fiquei rendida à história que Rick Yancey tem para nos contar. Quando peguei no primeiro volume não sabia que ia ser uma trilogia, nem que ia haver uma adaptação cinematográfica (esperada para Janeiro de 2016). Fiquei rendida logo de início. Assim que saiu o segundo volume [O Mar Infinito] fiz logo a encomenda, tal era a minha ansiedade para o ter. Agora tenho opiniões um pouco contraditórias sobre este livro. Ele está dividido em dois: O Primeiro Livro e o Segundo Livro. Em ambos a escrita é fenomenal, fantástica e muito única do autor que já tinha notado no primeiro volume da trilogia. O Primeiro Livro foi um pouco aborrecido, mesmo com uma escrita tão boa, o desenrolar da história não me estava a cativar. No Segundo Livro tudo muda. Tona-se de novo interessante, cativante e empolgante. Fiquei curiosa e queria saber mais e mais do que realmente se estava a passar.
Um facto importante neste livro é que não lemos só a perspetiva da Cassie e do Evan (como no primeiro), mas também a da Ringer. Conhecer o lado dela, de onde veio, como pensa e porque tem os comportamentos que tem é interessante e passei a gostar muito dela.
Agora falta vir o último. Tem data marcada para Agosto nos Estados Unidos, mas para Portugal ainda não se sabe. Fiquei com a expectativa em alta e muito curiosa para ver o filme, cujo elenco conta com Chloë Grace Moretz no papel de Cassie.
Cotação:
* * *  (3 em 5)

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sábado, 18 de julho de 2015

A Improvável Viagem de Harold Fry - Rachel Joyce

O meu exemplar:
1ª Edição, ano 2014
N.º páginas: 312
Porto Editora

Sinopse:
"Para Harold Fry os dias são todos iguais. Nada acontece na pequena aldeia onde vive com a mulher Maureen, que se irrita com quase tudo o que ele faz. Até que uma carta vem mudar tudo: Queenie Hennessy, uma amiga de longa data que não vê há vinte anos, e que está agora doente numa casa de saúde, decide dar notícias. Harold responde-lhe rapidamente e sai para colocar a carta no marco do correio. No entanto, está longe de imaginar que este curto percurso terminará mil quilómetros e 87 dias depois. E assim começa esta improvável viagem de Harold Fry. Uma viagem que vai alterar a sua vida, que o fará descobrir os seus verdadeiros anseios há tanto adormecidos e sobretudo vai ajudá-lo a exorcizar os seus fantasmas. Com este seu romance sobre o amor, a amizade e o arrependimento, A improvável viagem de Harold Fry, que recebeu o National Book Ward para primeira obra, Rachel Joyce revela-se uma irresistível contadora de histórias." (Fonte: www.wook.pt)

O que penso:
Esta opinião vai ser extremamente pequena, pois tenho pouco a dizer sobre este livro. 
Após ler a sinopse na altura em que o livro foi lançado, achei que ia ser um livro fantástico. Ao começar a leitura até pensei que se ia tornar num dos meus preferidos. O inicio é bom, a premissa é interessante... Mas falta algo no Sr. Harold Fry. Por volta da página sessenta e pouco deixei de gostar do livro. Aborreceu-me, não evoluía, era sempre mais do mesmo. Sinceramente não gostei. A ideia era boa, simpatizei com a "caminhada para salvar a amiga do cancro" mas não funcionou comigo. 


Já leram? Gostaram? Deixem as vossas opiniões, gosto sempre de saber o que as outras pessoas pensam.
Cotação:
* * (2 em 5)

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terça-feira, 7 de julho de 2015

O Diário de Anne Frank - Versão Definitiva


O meu exemplar:
Janeiro, 2012 - Edição Especial Anne Frank House
N.º páginas: 440
Editora Livros do Brasil

Sinopse:
"Escrito entre 14 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão.
Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não-ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano." (Fonte: www.fnac.pt)

Algumas notas:
Antes de começar, faço notar que esta é a versão definitiva. Existem várias versões do Diário: A versão A - Diário original de Anne e não editado; Versão B - Diário editado por Anne; Versão C - Diário mais curto, editado pelo pai, com material das edições A e B. A Versão Definitiva é alargada e foi aprovada pelo Anne Frank Fonds, tendo esta toda a informação recolhida.

Não vou dar uma opinião com um cunho muito pessoal sobre O Diário de Anne Frank, pois não tenho formação adequada para tal. Dizer que gostei ou não gostei não é válido, pois não é apenas um livro. É um diário e foi uma realidade de uma adolescente a viver num anexo fechada durante anos.
Ao lermos é fácil sermos transportados para a nossa própria adolescência, com todas as dúvidas, problemas, indecisões e descobertas pelas quais Anne passa. Percebemos muito bem a relação que ela manteve com as pessoas que viviam com ela no anexo e o seu desejo de voltar ao exterior. 
Esta obra é muito importante para o mundo, quer se goste ou não dela, quer se simpatize ou não com Anne. Para quem se interessa pelas dificuldades que os judeus passaram durante a II Guerra Mundial, este é uma fonte honesta de informação, pois é uma escrita crua e relata tudo o que duas famílias viveram num pequeno anexo, escondidas do mundo.


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